Uma alimentação saudável é aquela baseada em ingredientes in natura e minimamente processados. Para transformar esses alimentos em refeições, podemos usar os ingredientes culinários. Alimentos ultraprocessados devem ser evitados.
Essa definição, que está no Guia Alimentar para a População Brasileira, parte da classificação dos alimentos por grau de processamento. São quatro categorias que determinam a extensão e o propósito do processamento a que o alimento foi submetido. Quando você aprende a classificação e consegue diferenciar comida de verdade de imitação de comida (produtos ultraprocessados), percebe que não precisa contar calorias ou aprender os nomes dos ingredientes para ter uma alimentação saudável. É só excluir a imitação de comida, basear a alimentação nos alimentos que vêm da natureza e transformá-los em refeições gostosas na cozinha da sua casa.
CONHEÇA AS CATEGORIAS
- Alimento in natura ou minimamente processado – In natura são alimentos vendidos como foram obtidos da natureza. Ou seja, frutas, legumes, verduras, tubérculos e ovos, por exemplo. Tudo fresco, tudo natural. Minimamente processados são os que passaram por pequenas intervenções, sem adição de outros ingredientes. Caso das farinhas, frutas secas, iogurte natural, café.
- Ingrediente culinário – Nesta categoria estão os ingredientes que usamos apenas para preparar os alimentos in natura ou minimamente processados. Eles não são consumidos isoladamente, mas entram nas preparações para temperar, refogar, fritar, cozinhar. Caso do sal, do açúcar, do azeite, da manteiga, do vinagre.
- Alimentos processados – Grupo formado por alimentos in natura que receberam adição de sal, açúcar, óleo ou vinagre e foram submetidos a técnicas como cozimento, secagem, fermentação e métodos de preservação, como salga, salmoura, cura e defumação. Pães, queijos, carne seca e conservas estão neste grupo.
- Produtos ultraprocessados – São aqueles que imitam comida, são feito na fábrica e combinam ingredientes que ninguém tem na cozinha de casa. São coisas como gordura vegetal hidrogenada, xarope de frutose, espessantes, emulsificantes, corantes, aromatizantes, realçadores de sabor e vários outros tipos de aditivos, incluindo substâncias sintetizadas em laboratório a partir de carvão e petróleo, por exemplo. Lasanha congelada, molho de tomate pronto, refrigerante, suco adoçado, achocolatado e temperos prontos são apenas alguns exemplos.
Essa classificação orienta a escolha de alimentos no Guia Alimentar para a População Brasileira, um documento oficial do Ministério da Saúde publicado em 2014 e elaborado sob a coordenação do professor Monteiro e sua equipe do Nupens (Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde, da Faculdade de Saúde Pública da USP).
Matéria retirada do site Panelinhas, do blog: Rita, HELP!